11 de setembro e u2

Em entrevista na noite de quinta-feira, o vocalista do U2 disse que, à época dos atentados de 11 de setembro, ele teria sido um americano muito orgulhoso. "É um acontecimento muito grande na vida de todos. Mesmo se você não é americano, todo mundo se tornou americano naquele dia".

A Irlanda e os Estados Unidos sempre tiveram uma relação de muita proximidade e uma das maiores colônias de irlandeses é encontrada na cidade de Nova York. E a história de Bono com a cidade confunde-se com a própria história do U2.

Nos anos 80, com Angel of Harlem, homenagem à cantora Billie Holiday, que contém várias referências à cidade (como o aeroporto JFK, a famosa rádio WBLS e o bairro do Harlem), o cantor nos dá pistas de sua admiração pelo povo e cultura – não só americanos, mas, em especial, o nova-iorquino.

Mas é nos anos 2000 que vemos as maiores declarações de amor de Bono (e do U2) à cidade, iniciadas pelo cd All That You Can’t Leave Behind, com a música New York.

No ano de 2001, ao lado de outros grandes nomes da música, a banda participou do especial “A Tribute to Heroes”, em homenagem aos bombeiros mortos nos atentados.

Em 2002, o U2 tocou no intervalo do Superbowl, a final do campeonato de futebol da NFL (National Football League ou Liga Nacional de Futebol), que tem tradição de levar grandes espetáculos para este evento. Durante o show, a banda prestou homenagem aos mortos nos atentados, exibindo seus nomes num telão na parte de trás do palco em Where the Streets Have no Name, com uma emocionante interpretação de MLK como introdução. FONTE u2brasil